Moto e Viagem: Argentina / Chile - Parte II

No dia 10 de abril, acordamos as 7:00hs da manha tomamos aquele café da manhã, claro na casa do Biazus e da Rose, e ela preparou aquele banquete. Arrumamos as malas e nos despedimos e seguimos em direção a Marmeleiro, e em seguida para Barracão / Dionisio Siqueira-SP, e Bernardo de Yrigoyen – Argentina. Até esse ponto rodamos somente 80 km.

Chegando próximo a Aduana, tem um motociclista que tem uma lojinha de variedades lá Gargamel é o apelido dele e o nome da loja. Paramos e trocamos informações, ele nos ajudou e indicou um amigo para nos acompanhar até um posto de gasolina para tirar a famosa CARTA VERDE. Entramos então na Argentina, pagamos na carta verde 50 Pesos aproximadamente R$ 19,00, Abastecemos a moto e voltamos na Aduana pegar o Permiso e carimbar os passaportes.

Saímos da Aduana já eram quase 10:00 hs, já estávamos atrasado e teria que andar mais rápido que o previsto. Pegamos a Ruta 17 em Bernardo de Yrigoyen, estrada vicinal bem simples, sem acostamento e bem rural, com transito de carroças e cavalos ao longo da rodovia, tive que tomar muito cuidado nesse trecho. Seguimos até Eldorado Argentina, onde paramos almoçar num restaurante chamado Tio Cesar (meu xará) onde pedimos um franco na chapa (pollo em La plancha) com mandioca e salada eu comi tudo mas a Camila não conseguiu comer muito pois parecia que o frango estava cru custou 65 Pesos argentinos com a bebida.

Fomos abastecer a moto pois já tínhamos rodado 130 Km, uma dica os postos de gasolinas (nafta) a maioria não aceita cartão de credito só de debito, mas também não gostam muito, sorte que aqui em minha cidade Itapeva abriu numa agencia de cambio e colocamos R$ 1.500 de credito em um cartão que ele oferecem, e facilitou muito nossa vida, pois quando viam a bandeira da Argentina no cartão eles aceitavam sem problemas.

Os restaurantes também não gostam muito de cartão, mas aceitam os de debito, mas nem pense em levar só real, pois em varias cidades não tinha casa de cambio e eles não aceitam.

Em Eldorado saímos pela Ruta 12, aí sim estrada perfeita, com muitas retas e acostamento, nessa Ruta há muitas cidadezinhas onde tem que reduzir a velocidade, e em alguma há semáforo no meio da Ruta atrasando mais a viagem ainda.

Quando chegamos próximo Posadas há muitos semáforos, e nem há tanto transito assim para tanto, há também uma reforma na ponte que atravessa a cidade, pois é banhada pelo Rio Paraná. Demorou mais saímos então fomos em direção a Corrientes, nesse trecho deve-se tomar cuidado pois após alguns km não há posto para abastecer, chegamos em um posto YPF com o tanque quase na reserva. Pausa para um descanso e seguimos, atravessamos Corrientes, passamos sobre a ponte no Rio Paraná e chegamos em Resistencia tinhamos rodado 750 km e já passava das 19:00 hs, um tanto tarde, um transito horrível na cidade, uma bagunça os argentinos dirigem muito mal, o GPS não localizava a rua do hotel paramos abastecer a moto e perguntamos e sorte que estávamos próximo. Chegando no hotel Luxor horrível nunca fiquem La tinha baratas no quarto, não tinha toalha sorte que levamos, as molas do colchão estavam saindo eu demorei pra dormir mas a Camila desmaiou mas estava bem brava pois nunca haviamos ficado em um hotel tão horrível nem café da manha tinha o estacionamento fica ao lado e paga a parte 12 pesos até o dia seguinte.

Tomamos banho e fomos procurar algo para comer andamos por uns 10 minutos ai encontramos uma lanchonete que vendia pizza e o refrigerante por 28 pesos (11 reais) então pedimos uma e comemos os dois, voltamos para o hotel e em frente havia uma cabine telefônica então ligamos para minha mãe e para meus sogros para avisar que estava tudo bem falamos com cada um por 1 minuto e meio no total 3 minutos e pagamos 3 pesos (R$ 1,15 ) então voltamos para dormir por volta das 21:30 pelo menos tinha TV neste hotel e banheiro privado.